Rachel de Queiroz para mim é absolutamente familiar. Evoca meus pais que, leitores assíduos da Revista O Cruzeiro, me despertaram a curiosidade para aquela escritora cuja foto PeB era colocada semanalmente na última página da revista mais lida de tempos passados.
Meu pai teria hoje a mesma idade de Rachel e minha mãe estaria com 97 anos. Foram seus leitores até fora da revista. Mamãe me apresentou O Quinze e meu pai leu atentamente Memorial de Maria Moura que só comecei a ler agora, muitos anos depois dele. Dediquei o dia do blog a Raquel de Queiroz e, por tabela, quase sem notar, a Alípio e Maria Emília que me deram carinho e a mania de ler.
A Revista O Cruzeiro foi publicada pela primeira vez em 1928 e acabou em 1975. Até hoje é a revista mais longeva do país. A Veja - que seria sua correspondente na atualidade - ainda precisa de mais três anos de circulação.
Rachel de Queiroz, estreou na Revista O Cruzeiro em 1945 com a crônica que publiquei neste blog
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