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Mostrando postagens com o rótulo maio

Vento de Maio, Telo Borges e Márcio Borges. Voz: Lô Borges

Vento de maio rainha de raio estrela cadente Chegou de repente o fim da viagem Agora já não dá mais pra voltar atrás Rainha de maio valei o teu pique Apenas para chover no meu piquenique Assim meu sapato coberto de barro Apenas pra não parar nem voltar atrás Rainha de maio valeu a viagem Agora já não dá mais... Nisso eu escuto no rádio do carro a nossa canção Sol girassol e meus olhos abertos pra outra emoção E quase que eu me esqueci que o tempo não pára Nem vai esperar Vento de maio rainha dos raios de sol Vá no teu pique estrela cadente até nunca mais Não te maltrates nem tentes voltar o que não tem mais vez Nem lembro teu nome nem sei Estrela qualquer lá no fundo do mar Vento de maio rainha dos raios de sol Rainha de maio valeu o teu pique Apenas para chover no meu piquenique Assim meu sapato coberto de barro Álbum: Via Láctea. Ano de lançamento:1979 Apenas pra não parar nem voltar atrás

Nascido em 13 de maio: Lima Barreto

       M aio      Estamos em maio, o mês das flores, o mês sagrado pela poesia. Não é sem emoção que o vejo entrar. Há em minha alma um renovamento; as ambições desabrocham de novo e, de novo, me chegam revoadas de sonhos. Nasci sob o seu signo, a treze, e creio que em sexta-feira; e, por isso, também à emoção que o mês sagrado me traz, se misturam recordações da minha meninice.      Agora mesmo estou a lembrar-me que, em 1888, dias antes da data áurea, meu pai chegou em casa e disse-me: a lei da abolição vai passar no dia de teus anos. E de fato passou; e nós fomos esperar a assinatura no largo do Paço.      Na minha lembrança desses acontecimentos, o edifício do antigo paço, hoje repartição dos Telégrafos, fica muito alto, um sky-scraper; e lá de uma das janelas eu vejo um homem que acena para o povo.      Não me recordo bem se ele falou e não sou capaz de afirmar se era me...

Soneto de Maio, Vinicius de Moraes

Suavemente Maio se insinua Por entre os véus de Abril, o mês cruel E lava o ar de anil, alegra a rua Alumbra os astros e aproxima o céu. Até a lua, a casta e branca lua Esquecido o pudor, baixa o dossel E em seu leito de plumas fica nua A destilar seu luminoso mel. Raia a aurora tão tímida e tão frágil Que através do seu corpo transparente Dir-se-ia poder-se ver o rosto Carregado de inveja e de presságio Dos irmãos Junho e Julho, friamente Preparando as catástrofes de Agosto... Fonte: site Vinicius de Moraes Imagem: doodle do Google para o centenário de V.M em 2013

Aniversariantes de maio (3) Ascenso Ferreira

          Trem de Alagoas O sino bate, o condutor apita o apito, solta o trem de ferro um grito, põe-se logo a caminhar... — Vou danado pra Catende, vou danado pra Catende, vou danado pra Catende com vontade de chegar... Mergulham mocambos nos mangues molhados , moleques mulatos, vem vê-lo passar. — Adeus! — Adeus! Mangueiras, coqueiros, cajueiros em flor, cajueiros com frutos já bons de chupar... — Adeus, morena do cabelo cacheado! — Vou danado pra Catende, vou danado pra Catende, vou danado pra Catende com vontade de chegar... Na boca da mata há furnas incríveis que em coisas terríveis nos fazem pensar: — Ali mora o Pai-da-Mata! — Ali é a casa das caiporas! — Vou danado pra Catende, vou danado pra Catende, ...

Aniversariantes de Maio(1) José de Alencar

Olhos Negros José de Alencar. Aniversário: 1 de maio José de Alencar Eu tenho meus olhos negros Desta minh'alma o condão, É por eles que inda vivo E que morro de paixão. São negros, negros, tão lindos! Porém que maus que eles são! Muito maus! Nunca me dizem O que bem sabem dizer; Não me dão uma esperança E nem ma deixam perder; Andam sempre me enganando, Têm gosto em ver-me sofrer. Por mais terno que os suplique,  Não se condoem de mim; Às vezes fitam-me a furto,  Porém nunca dizem sim.  Ah! olhos negros tão maus,  Nunca vi outros assim. Não quero mais estes olhos! Amo agora umas estrelas Que brilham num céu de anil; Sem receio de ofendê-las, Bebo a luz dos olhos seus; Só vivo agora de vê-las.   Fonte: www.antoniomiranda.com.br Imagem: Alexandre Zaparini 

Horóscopo poético: Gêmeos 21 de maio de 20 de junho

Gêmeos Vinicius de Moraes A mulher de gêmeos Não sabe o que quer Mas tirante isso É uma boa mulher. A mulher de gêmeos Não sabe o que diz Mas tirante isso Faz o homem feliz. A mulher de gêmeos Não sabe o que faz Mas por isso mesmo É boa demais... Demais sígnos já publicados: Aquarius: Peixes Áries: Touro : Leão: Libra: Escorpião Sagitário Capricórnio: Próximas publicações: Câncer Virgem

Horóscopo poético: Touro, 22 de Abril a 21 de Maio

Touro Vinicius de Moraes O que é que brilha sem Ser ouro? - A mulher de Touro! É a companheira perfeita Quando levanta ou quando deita. Mas é mulher exclusivista Se não tem tudo, faz a pista. Depois, que dona-de-casa... E à noite ainda manda brasa. Sua virtude: a paciência Seu dia bom: a sexta-feira Sua cor propícia: o verde As flores dos seus pendores: Rosa, flor de macieira.