Imagem: Regina Porto Domingo passado fui fazer fotos. Queria registrar qualquer coisa ou cena que, por si, traduzisse uma palavra. Qualquer que fosse. Estive no marco zero do Recife onde acontecia a feira de cultura japonesa. O pequeno bairro fervilhava com jovens skatistas, crianças de bicicleta e admiradores de mangás. Estes, vestidos a caráter, desfilavam personagens. Por todos os lugares havia quem, sozinho ou em grupo, vestisse roupas a mim incompreensíveis com perucas azuis, amarelas e laranjas. Apesar de caminhar bastante e de ver tanta gente fantasiada o que me chamou a atenção para fotografar foi um casal religioso. Ele, de paletó e gravata, no mesmo lugar onde ficam todos os religiosos pregadores, sob o de sempre sol escaldante, Tinha perto de si microfone e amplificador. Pregava para plateia n...