Tião pensou no Saci. -Foi o mardiço que trouxe lagarta rosada no algodoal... Baixou uma tarde de ópera lírica. Os grilos desceram a policiar a várzea. Trii...Trii.. Os acendedores de gás iluminavam a ferraria dos sapos que davam as últimas marteladas no disco da lua, uma espécie de balão metálico que iam soltar em cima do açude. - Mais eu laço êle, - matutou o Tião. Procurou o rancho. As árvores recuavam para dar passagem ao caminho. Ficavam na ponta dos pés das raízes. Viu uma quaresmeira vir vindo rampa acima rumo da estrada curva sob seu fardo de flôres. Era um floricultor carregando nas costas tôda a primavera. - Laço êle e fica meu escravo. É só jogá o têrço no rodamoinho e carrego êle prá casa. Êle vai ajudá no eito... Alcançou uns eucaliptos crianças que aprendiam a ser árvores no colégio de um hôrto florestal. ...