Donzela, deixa tua aia Tem pena do meu penar. Já das assomadas raia O clarão dilucular, E o meu olhar se desmaia Transido de te buscar. Sai desse ninho de alfaia, -Céu puro de teu sonhar, Veste o quimão de cambraia, Mostra-te ao fulgor lunar. Dá que uma só vez descaia Do ermo balcão do solar Como uma ardente azagaia O teu fuzilante olhar.