Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Maria Firmina dos Reis

Maria Firmina dos Reis. Não Conhece? Vem Comigo, Então

      São Luís, 11 de agosto de 1860. Logo nas primeiras páginas do jornal  A Moderação , anunciava-se o lançamento do romance   Úrsula , “original brasileiro”. O anúncio poderia passar despercebido, mas algo chamava atenção em suas últimas linhas: a autoria feminina da “exma. Sra. D. Maria Firmina dos Reis, professora pública em Guimarães”. Foi assim, por meio de uma simples nota, que a cidade de São Luís conheceu Maria Firmina dos Reis – considerada a primeira escritora brasileira, pioneira na crítica antiescravista da nossa literatura. Negra, filha de mãe branca e pai negro, registrada sob o nome de um pai ilegítimo e nascida na Ilha de São Luis, no Maranhão, Maria Firmina dos Reis (1822 – 1917) fez de seu primeiro romance,  Úrsula  (1859), algo até então impensável: um instrumento de crítica à escravidão por meio da humanização de personagens escravizados. “Em sua literatura, os escravos são nobres e generosos. Estão em pé de igualdade co...

8 Mulheres Que Brilharam e Não Podem Ser Esquecidas

Maria Firmina dos Reis (1825-1917) -Maranhense e negra, é considerada a primeira romancista brasileira. Em 1859 , publicou o incrível Úrsula , tido pela crítica como o primeiro romance abolicionista e feminista escrito no Brasil, inaugurando a vertente da literatura afro-brasileira. Também era professora e figura ativa na imprensa local, publicando poemas, contos, crônicas e artigos em jornais da época. Além disso, na década de 1880, fundou a primeira escola mista (misturando meninas e meninos) do estado do Maranhão, ousadia que provocou muito rebuliço e incômodo. Eu não te ordeno, te peço, Não é querer, é desejo; São estes meus votos – sim. Nem outra cousa eu almejo. E que mais posso eu querer? Ver-te Camões, Dante ou Milton, Ver-te poeta – e morrer. Nísia Floresta (1810-1885) Considerada a primeira feminista brasileira, publicou em 1832 o manifesto “Direitos das mulheres e injustiças dos homens”. Também educadora e presença constante em periódicos da impr...