Soneto da Aurora Revista Piaui - Ilustração de Caio Borges. Quando a aurora se for, não mais seremos o que ora somos, entre a Noite e o Dia, cegos contempladores da magia que no aquário da noite surpreendemos; Somos flamas do instante, e em luz ardemos presos eternamente ao que seria o amor em nossos corpos, alegria do perpétuo horizonte em que nascemos. Das corolas do céu extraio ardente forma de redenção cativa à hora em que ao puro lilá fui entregar-me. . Que somos nós senão a eternidade? o amor transfigurou-se como a aurora e se extinguiu após enfeitiçar-me. Leia mais sobre o autor