Quando infiltrei na literatura Sonhava so com a ventura Minhalma estava chêia de hianto Eu nao previa o pranto. Ao publicar o Quarto de Despejo Concretisava assim o meu desejo. Que vida. Que alegria. E agora… Casa de alvenaria. Outro livro que vae circular As tristêsas vão duplicar. Os que pedem para eu auxiliar A concretisar os teus desejos Penso: eu devia publicar… – o ‘Quarto de Despejo’. No início vêio adimiração O meu nome circulou a Nação. Surgiu uma escritora favelada. Chama: Carolina Maria de Jesus. E as obras que ela produz Deixou a humanidade habismada No início eu fiquei confusa. Parece que estava oclusa Num estôjo de marfim. Eu era solicitada Era bajulada. Como um querubim.