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Mostrando postagens com o rótulo Desigualdade

Filho do Dono, Flávio José

Eu não sou profeta Nem tão pouco visionário Mas o diário desse mundo Tá na cara Um viajante Na boleia do destino Sou mais um fio Da tesoura e da navalha Levando a vida Tiro versos da cartola Chora viola Nesse mundo sem amor Desigualdade Rima com hipocrisia Não tem verso nem poesia Que console o cantador A natureza Na fumaça se mistura Morre a criatura E o planeta sente a dor O desespero No olhar de uma criança A humanidade Fecha os olhos pra não ver Televisão de Fantasia e violência Aumenta o crime E cresce a fome do poder Boi com sede Bebe lama Barriga seca Não da sono Eu não sou dono do mundo Mas tenho culpa Porque sou filho do dono Simbora (Barriga seca) (Não dá sono) Charge de: Arend Van Dam (Holanda)

Menino de Rua, Henrique Duarte

  Imagem: JusBrasil

Segunda-feira poética: Ode Sobre a Desigualdade.

  Com a mãe, dia do resultado do vestibuar                               Alcides no laboratório de biomedicina “Este poema é uma homenagem a um Alcides muito pobre  porém muito inteligente que decidiu buscar um espaço nessa sociedade excludente quando um tiro dado por outro “Alcides” qualquer obstou o seu caminho em busca da felicidade e de algum lugar ao sol”.    De: Antonio Francisco dos Santos Filho Nome: Alcides dos Morros Favelado da Silva. Como tantos outros moradores pobres dessa urbe ferida Que o destino, aleatoriamente, parece, decidiu jogar nos cafundós dessa vida, Para, sem berço e sem sorte, Irem lutando diuturnamente contra os assaltos da morte. Êta azar da gota nascer desse jeito! Preto, pobre, sem manta e sem leito, Num casebre qualquer, de taipa ou madeira, ...