Vai e não esquece de chorar Vê se não esquece de mentir Dizer até manhã E não regressar mais Vê se não esquece de sumir É ficou assim, caiu no ar É passou assim, não quer passar Não pára de doer E não vai parar mais Nem de vez em quando vai sarar Me xinga me deixa me cega Mas vê se não esquece de voltar Tentar compreender Quase não falar mais E nem ser preciso perdoar Me xinga me deixa me cega Mas vê Ouça aqui , na voz de Milton Nascimento ________________________________________________________________________________ Olympia Angélica de Almeida Cotta , nasceu em um distrito de Mariana, Minas Gerais, em 1889 . Filha de pais abastados, teve uma vida confortável, em uma época em que poucos tinham a chance de ter o básico para sua sobrevivência. Na juventude, a bela Olympia se apaixonou perdidamente por um estudante do curso de Farmácia, em Ouro Preto. A família de Olympia, preocupada em preservar o patrimônio e a reputação da filha, proibiu o romance porque o jovem estudante não p...