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Segunda-feira poética: Machado de Assis

        Sem ter que ler por obrigação , a cabei por descobrir os poemas de Machado de A ssis e achei por bem trazê-los para cá com a mesma ortografia da época. A lém da beleza dos versos dá para ver como se escrevia em 1864, quando Machado de Assis escreveu e o livro  Chrysálidas , de onde tirei esse poema.          Musa Consolatrix Que a mão do tempo e o hálito dos homens Murchem a flor das illusões da vida,         Musa consoladora, E ao teu seio amigo e socegado Que o poeta respira o suave somno.        Não ha, não ha comtigo, Nem dor aguda, nem sombrios ermos ; Da tua voz os namorados cantos       Enchem, povoam tudo De intima paz, de vida e de conforto. Ante esta voz que as dores adormece, E muda o agudo espinho em flor cheirosa, ...

ABL - Um pouco da Academia Brasileira de Letras (1)

Fundação No fim do século XIX, Afonso Celso Júnior, ainda no Império, e Medeiros e Albuquerque, já na República, manifestaram votos por uma academia nacional, como a Academia Francesa. O êxito social e literário da Revista Brasileira, de José Veríssimo, daria coesão a um grupo de escritores e, assim, possibilidade à idéia. Lúcio de Mendonça teve, então, a iniciativa de uma Academia de Letras, sob a égide do Estado, que se escusaria, à última hora, a tal aventura de letrados. Foi fundada então, independentemente, a Academia Brasileira de Letras. 15 de dezembro,1896 às três da tarde, na sala de redação da Revista Brasileira, na travessa o Ouvidor, nº 31, foi logo aclamado presidente Machado de Assis. No ano seguinte, a  28 de janeiro do ano seguinte, houve a última última sessão preparatória como comparecimento de: Araripe Júnior, Artur Azevedo, Graça Aranha, Guimarães Passos, Inglês de Sousa, Joaquim Nabuco, José Veríssimo, Lúcio de Mendonça, Machado de Assis, Med...