Dormia eu tranquilamente ou cochilava Mas em meu sono algum ruído abriu um corte Alguém batia em minha porta, alguém chamava Noite chuvosa, hora avançada, alguém sem sorte. Alguém que o sangue pelo frio já congelava Algum boêmio cuja vida não deu porte Abri a porta a até pensei que ali sonhava Quando escutei: - olá amigo, eu sou a morte. Somente isso ela me disse e já entrou Como que ali já residia me beijou Me aconchegando no calor do seu abraço Adormeci e a minh’alma em outros vales Fora do corpo que acarreta tantos males Aliviou-se sem a cruz do meu cansaço _____________________________________________________________________________ Sobre o autor :É natural de São José do Egito, terra da poesia. Fruto de uma família de tradição poética, é filho de Zeto e Bia Marinho, neto de Lourival Batista, bisneto de Antonio Marinho, sobrinho de Otacílio e Dimas Batista, de Graça Nascimento e de Job Patriota (por emoção). Nasceu em 1987....