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Mostrando postagens com o rótulo Antonio Marinho do Nascimento

Último Abraço, Antônio Marinho do Nascimento

Dormia eu tranquilamente ou cochilava Mas em meu sono algum ruído abriu um corte Alguém batia em minha porta, alguém chamava Noite chuvosa, hora avançada, alguém sem sorte. Alguém que o sangue pelo frio já congelava Algum boêmio cuja vida não deu porte Abri a porta a até pensei que ali sonhava Quando escutei: - olá amigo, eu sou a morte. Somente isso ela me disse e já entrou Como que ali já residia me beijou Me aconchegando no calor do seu abraço Adormeci e a minh’alma em outros vales Fora do corpo que acarreta tantos males Aliviou-se sem a cruz do meu cansaço _____________________________________________________________________________ Sobre o autor :É natural de São José do Egito, terra da poesia. Fruto de uma família de tradição poética, é filho de Zeto e Bia Marinho, neto de Lourival Batista, bisneto de Antonio Marinho, sobrinho de Otacílio e Dimas Batista, de Graça Nascimento e de Job Patriota (por emoção). Nasceu em 1987....