Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo porta

M.P.B Poesia, Alceu Valença

P da Paixão (LP Leque Moleque - 1987) O P da paixão Provoca o poema E o P do poema É um parto, é um parto São poucas pegadas Nas pedras do porto E um poema torto Persegue teus passos O P do passado Provoca o presente É o P do presente Que importa, que importa São poucas palavras Que batem no peito No fundo da alma Na porta da porta

A Solidão e Sua Porta, Carlos Pena Filho

Quando mais nada resistir que valha a pena de viver e a dor de amar E quando nada mais interessar (nem o torpor do sono que se espalha) Quando pelo desuso da navalha A barba livremente caminhar e até Deus em silêncio se afastar deixando-te sozinho na batalha Arquitetar na sombra a despedida Deste mundo que te foi contraditório Lembra-te que afinal te resta a vida Com tudo que é insolvente e provisório e de que ainda tens uma saída Entrar no acaso e amar o transitório. (dedicado a Francisco Brennand)

A Solidão E Sua Porta

A SOLIDÃO E SUA PORTA Carlos Pena Filho Quando mais nada resistir que valha a pena de viver e a dor de amar e quando nada mais interessar (nem o torpor do sono que se espalha). Quando, pelo desuso da navalha                                             a barba livremente caminhar e até Deus em silêncio se afastar deixando-te sozinho na batalha a arquitetar na sombra a despedida do mundo que te foi contraditório, lembra-te que afinal te resta a vida com tudo que é insolvente e provisório e de que ainda tens uma saída: entrar no acaso e amar o transitório. (Estátua de Carlos Pena Filho na Praça da Independência - centro do Recife)