- Acusado, levante-se! – disse o presidente. Ocorreu um movimento no banco hediondo dos incendiários, e alguma coisa de informe e de tiritante veio apoiar-se contra a barra. Era um feixe de trapos,de buracos, de peças, de cordas, de velhas flores, de velhos penachos e, por cima de tudo, um pobre rosto fanado, brunido, enrugado, maltratado, em que a malícia de dois pequenos olhos negros cintilava no meio das rugas, como um lagarto na fenda de um velho muro. - Como se chama? –perguntaram-lhe - Mélusine. -Como disse? ... -Mélusine Sob o forte bigode de coronel dos dragões, o presidente deu um sorriso, mas continuou, impassível: - Idade? - Não sei mais - Profissão? - Eu sou fada! ... ...