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No Pago, Clemenciano Barnasque

O Último rasto         É o seu último rasto...      Deitado para a morte, no chão verde do pago em que vivera, o fogoso bagual de outrora, do alto da coxilha onde definha,vê, além, o sol também morrendo...       É uma agonia ao acaso.       Não pode mais se erguer!       À pegada segura da pata sucede o rasto sangrento de seu dorso, deixando na grama machucada os vestígios de pelo luzidio.       É o último rasto seu, que fica sobre o campo airosamente pisado tantas vezes!       ... E, lesto, em longo vôo tardo, um urubu vem descendo sobre aquela pupila agonizante, na ânsia cruel de debicá-la, para que não gele, talvez, na órbita profunda, guardando no cristalino da retina a visão derradeira da querência. Vencido       Quando o índio Nico apontava na coxilha, em ...