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Mostrando postagens com o rótulo aurora

Ser Criança Em Noite de Natal, Cyl Gallindo

Tantas vezes a fadiga se desmancha na mão que faz aurora e faz orvalho e fez a vida fez o homem e faz verdade. Tantas vezes a aurora se levanta expondo as manhãs como crianças nas peripécias sutis da claridade. Tantas vezes a vida se acorda e se joga a fazer a coisa feita que para colhê-la ao homem bastaria lançar o coração feito uma rede a diluir entre nós essa parede de indiferença erguida a cada dia. Mas se os dias se vestem destes fatos dada a colheita de frutos imediatos tracemos novos rumos sem segredos que a partir dum crepúsculo universal igualitários na posse dos brinquedos sejamos crianças em Noite de Natal. Imagem: Maud Lewis

Soneto de Maio, Vinicius de Moraes

Suavemente Maio se insinua Por entre os véus de Abril, o mês cruel E lava o ar de anil, alegra a rua Alumbra os astros e aproxima o céu. Até a lua, a casta e branca lua Esquecido o pudor, baixa o dossel E em seu leito de plumas fica nua A destilar seu luminoso mel. Raia a aurora tão tímida e tão frágil Que através do seu corpo transparente Dir-se-ia poder-se ver o rosto Carregado de inveja e de presságio Dos irmãos Junho e Julho, friamente Preparando as catástrofes de Agosto... Fonte: site Vinicius de Moraes Imagem: doodle do Google para o centenário de V.M em 2013

O Torcedor do América Futebol Clube, João Cabral de Melo Neto

O desábito de vencer O poeta com a camisa América Futebol Clube não cria o calo da vitória não dá à vitória o fio cego nem lhe cansa as molas nervosas. Guarda-a sem mofo:coisa fresca, pele sensível, núbil, nova, ácida à língua qual cajá, salto do sol no cais da Aurora. Nota: João Cabral de Melo Neto , foi meio de campo campeão juvenil do Santa Cruz Futebol Clube em 1935, mas era torcedor do América do Recife. Fonte: JucaKfouri Leia também: O Futebol Brasileiro Leia mais João Cabral de Melo Neto.  O Futebol Brasileiro: De umjogador brasileiro a um técnico espanhol

Trovinhas da Ilnea

Quando  entrei na  comunidade Clube do Livro de Icarai, encontrei a Ilnea versejando todas as respostas à postagens a  ela dirigidas ou não. De tão  simpáticas e singelas, achei por bem  colocá-las aqui usando, para isso, apenas a ordem  cronológica  das respostas dadas lá. Pois crie um canteirinho e vamos ver no que dá vou devagar, de mansinho deixar "minhocas" por lá! (em 19 outubro) Duas trovas e um abraço...(para Eloísa)22 out. Eu te fiz contar histórias das histórias de verdade que um dia serão memórias do que já era saudade. * Se não há sol aparente invento um sol todo dia... ... mas que seja inconsequente só dentro da poesia. Anos a fio consumo, no tempo, histórias sem fim, e de mim mesma um resumo foi tudo que fiz de mim.(em 23 out.) Passou-me assim, de repente Uma dúvida sem fim De símios sou descendente ou será que são de mim?  ( em 23 de outubro de 2009) ... e se tu fo...