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Mostrando postagens com o rótulo jornalismo

Somos a Geração Mais Desinformada da História, texto de Suzana Valença ( Apresentando novos blogs)

Consumimos muita mídia, mas lemos pouquíssimas notícias. Passamos mais tempo consumindo mídia do que qualquer outro momento da história humana. Nunca tivemos tanto acesso à informação. Entretanto, nem sempre quantidade quer dizer qualidade. Além de que, algumas vezes, excesso de dados não facilita a comunicação, dificulta. Passamos muito tempo conectados, mas estamos lendo (ouvindo, vendo) cada vez menos notícias. Esta semana, eu estava assistindo a uma aula do professor Thomas E. Patterson. Ele mostrou uma pesquisa na qual jovens foram perguntados sobre notícias do momento. Umas das questões era “quem é o atual primeiro-ministro de Israel?”. Mesmo sendo apresentados a múltiplas alternativas, a maioria dos entrevistados não acertou a resposta. No livro We the People, Patterson explica que estamos passando muito tempo consumindo mídia, mais do que nunca. Mas que a quantidade de alternativas de conteúdo é tanta que muitos acabam não lendo, ouvindo ou assistindo notícias como antes. Por q...

Todo Apoio Aos Jornalistas

 

Nobel da Paz 2021: Jornalistas Maria Ressa e Dmitri Muratov

 OSLO - O  Prêmio Nobel da Paz  de 2021 foi concedido nesta sexta-feira, 8, para os jornalistas  Maria Ressa , das Filipinas, e  Dmitri Muratov , da Rússia, pela "contribuição essencial de ambos para a liberdade de expressão e pelo jornalismo em seus países". A academia afirmou que Ressa e Muratov receberam o Nobel da Paz "por sua corajosa luta pela liberdade de expressão nas Filipinas e na Rússia" e que a liberdade de expressão "é uma condição prévia para a democracia e para uma paz duradoura". "[Os laureados] são representantes de todos os jornalistas que defendem este ideal em um mundo em que a democracia e a liberdade de imprensa enfrentam condições cada vez mais adversas", afirmou a entidade responsável pelo prêmio Nobel. "O jornalismo gratuito, independente e baseado em fatos serve para proteger contra o abuso de poder, mentiras e propaganda de guerra. O comitê norueguês do Nobel está convencido de que a liberdade de expressão e a lib...

Recomendo: Blog Suzana Valença

   Blog - Suzana Valença Blog Ideias sobre comunicação, criatividade, jornalismo e mídias digitais.  #ComunicacaoDoBem  Assine a newsletter!    

O Olho da Rua - Eliane Brum

O melhor livro  que li em janeiro deste ano foi O Olho da Rua , uma repórter em  busca da literatura da vida real , de Eliane Brum.  A autora fez uma primorosa grande reportagem. Num livro muitíssimo bem acabado Eliane Brum, conta histórias de lugares e pessoas que jamais seriam notícia caso não passassem por alguma tragédia. A cada assunto (ou pessoa) ela faz em seguida uma análise de como foi feita a matéria narrando também algum desdobramento e ou autocrítica. Destaco a história do nordestino pobre que passava grandecíssimas dificuldades porque estava desempregado. Nada de especial. Quantas pessoas não estão, nesse momento, na mesma situação? A diferença é que a jornalista não explorou esse lado. O sofrimento dele diante das cobranças que recebia e que faziam-no esconder-se envergonhado, foi o que a autora mostrou. Não lembro o nome do conterrâneo, mas foi comovente saber que um homem recusava-se receber ajuda do governo. O livro traz bem claramente o sentimento ...

O Olho da Rua, Eliane Brum

     Terminei ontem um dos mais belos livros que já pude ler:  Olho da Rua, uma repórter em  busca da literatura da vida real.      Não  conhecia a autora, posto  que desde há algum tempo não leio a revista Época onde Eliane Brum publicou as matérias que pôs no livro. Agora que li admito  que minha ignorância sobre ela é imperdoável. O Olho da Rua , traz matérias feitas do cotidiano mais esquecido, diverso em  assunto  e localização, mais pungentemente brasileiro.  A autora diz que  não  sai a mesma de nenhum daqueles momentos e talvez não saiba que o leitor também não fica imune a seu livro.  O Olho da Rua conta histórias, como  a de Hustene, migrante nordestino em  São Paulo cuja dignidade entristece por ser minoritária mas, ao mesmo tempo, dá esperança a quem, como  eu, supunha já não haver mais quem  tivesse vergonha de não produzir.  Hust...