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Mostrando postagens com o rótulo crônicas da MPB

Crônicas da MPB: Resignação, Luiz Carlos Paraná

Não, não foi surpresa para mim o que se deu Foi tão natural saber Que o nosso amor morreu Não foi nada menos, nada mais do que esperei Pois tudo na vida que eu não vi, imaginei Já é difícil para mim perder a paz E não é fácil eu chorar ou mesmo rir Meu coração não bate à toa, nem demais Já vi chegar o tanto quanto vi partir Fizeste mal, mas só depois de tanto bem Não é preciso que de mim se tenha dó Quando chegaste eu já sabia ter alguém Quando partiste eu já sabia viver só. Luiz Carlos Paraná

Crônicas da M.P.B: Sessão Das Dez

Sessão Das Dez Raul Seixas Ao chegar do interior Inocente, puro e besta, Fui morar em Ipanema, Ver teatro e ver cinema era a minha distração. Foi numa sessão das dez Que você me apareceu, me ofereceu pipoca, Eu aceitei e logo em troca Eu contigo me casei. Curtiu com meu corpo Por mais de dez anos E depois de tal engano Foi você quem me deixou. (2X) Curtiu com meu corpo Por mais de dez anos, E foi tamanho o desengano Que o cinema incendiou.

Crônicas da MPB: Trem das Onze, Adoniran Barbosa

Inicio hoje uma série que vou chmar de: Cronicas da MPB, abro neste domingo com: Trem das Onze de Adoniran Barbosa. Sem fazer sucesso, a música foi gravada pelo  autor em 1951; Somente quando foi lançada no Rio  de Janeiro, pelo grupo paulista Demônios da Garoa é que tornou-se nacionalmente conhecida. Sucesso até hoje é uma crônica da vida da periferia da cidade de São Paulo. Adoniran Barbosa, estação Jaçanã que não existe mais - Imagem do  Google Trem Das Onze Adoniran Barbosa Não posso ficar Nem mais um minuto com você, Sinto muito amor, Mas não pode ser! Moro em Jaçanã, Se eu perder esse trem Que sai agora às onze horas Só amanhã de manhã! Além disso mulher, Tem outra coisa, Minha mãe não dorme Enquanto eu não chegar! Sou filho único, Tenho minha casa prá olhar, Não posso ficar, não posso ficar..