Na impossibilidade de encher a paciência das pessoas ao vivo, lotei minhas redes sociais de posts sobre o livro Comunicação Não-Violenta. Fiquei até surpresa com as reações de interesse pela ideia. Em geral, sempre que eu falo sobre conversar com calma, sou ignorada. Acho que estamos viciados em ódio e se eu venho com um papinho de empatia, as pessoas se seguram para não jogarem pedra em mim (virtualmente). Eu acho o ódio do brasileiro plenamente justificado. Se você não está com raiva, você não está bem do juízo. O que eu repito, entretanto, é que estamos brigando errado. E o jeito certo parece estar no livro que eu não consigo parar de citar. Aliás, se teve uma pessoa que eu aluguei muito com essa conversinha foi minha amiga Ju Holanda. Ela está fazendo doutorado na Inglaterra (chique demais) e me ouviu por horas e horas, me ajudando a direcionar minhas elucubrações. Quando eu era pequena e brigava com o meu irmão, nossa avó tinha o hábito extremamente irritante de simplesmente...