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A Morte do Cisne, Austro Costa

Mil amores cantei. Fáceis amores... Vagas quimeras... leves utopias... Vãos devaneios de que enchi meus dias Nos vinte anos azuis dos sonhadores... Mil amores cantei... mas, entre flores, Beijos, risos, promessas, fantasias, Vi-os bater as asas fugidias... Não me deixaram lágrimas, nem dores. Este, porém, que se aprimora em pranto E renúncia em minh'alma - estranho e santo Amor, a que não trazes teu socorro Este, sim! vale o canto que te ofereço. Ouve-o, e guarda-o! Ele é teu. Será, decerto, O meu canto de Cisne. Canto-o e morro.