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Vai Um Cafezinho Aí? texto de Priscila Aquino

O verão no Brasil não é para amadores. Em várias cidades, de Norte a Sul, os termômetros vêm esbarrando facilmente na casa dos 40 graus nesses últimos dias. Esse fato, por si só, deveria significar algumas mudanças de hábitos e comportamentos que podem amenizar o calorão que toma conta do país. Banhos frios são bem-vindos seja no mar, em piscinas, chuveiro e mesmo de mangueira; a alimentação pede cardápios mais frescos com frutas e saladas; e as roupas ganham tecidos finos e cortes mais curtos e soltos. Mas é curioso observar como o brasileiro se mantém fiel a um hábito diário que em nada ajuda a superar o calorão. O cafezinho! É como se o cafezinho fosse um símbolo de resistência, uma espécie de amor à primeira xícara que, por mais que o calor aperte, nunca deixa de ser parte da rotina do brasileiro. Essa relação que vai além da bebida, se manifesta como um vínculo emocional, cultural e quase instintivo. Um cafezinho quente pela manhã, ou um expresso depois do almoço, continuam sendo...

Segunda-feira poética: Palavras Para Minha Mãe, José Luis Peixoto

mãe, tenho pena. esperei sempre que entendesses as palavras que nunca disse e os gestos que nunca fiz. sei hoje que apenas esperei, mãe, e esperar não é suficiente. pelas palavras que nunca disse, pelos gestos que me pediste tanto e eu nunca fui capaz de fazer, quero pedir-te desculpa, mãe, e sei que pedir desculpa não é suficiente. às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo, a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia mais bonita que tenho, gosto de quando estás feliz. lê isto: mãe, amo-te. eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não escrevi estas palavras, sim, mãe, hei-de fingir que não escrevi estas palavras, e tu hás-de fingir que não as leste, somos assim, mãe, mas eu sei e tu sabes. José Luís Peixoto, in "A Casa, a Escuridão"

Como estimular a leitura infantil

Acabo de ver na Revista Crescer , algumas dicas para estimular a leitura das crianças. Coloquei algumas aqui, justamente as que me lembro de ter feito.  Tem tudo para funcionar. Para meus filhos, hoje adultos, funcionou muito bem. Agora, sem querer desanimar ninguém: se não for sincero, se pai e mãe não gostam de ler, vamos ser realistas, a probabilidade dos filhos gostarem cai muito. Não é impossível, mas dificulta. Vamos às dicas: *Não importa onde você guarde os livros: quarto, sala, banheiro, escritório... o importante é que fiquem em prateleira baixa, acessível à criança. *Mentenha os livros limpos e organizados da forma mais simples para você e principalmente para as crianças. Pode ser por ttema, ordem alfabética, cor da capa... *Ensine seu filho a cuidar dos livros, mas não exagere. O livro tem de ter aparência de que foi lido e relido. Livro intacto é livro não lido. *Hora de leitura é hora de afeto. Você pára tudo e lê para a criança e ela entende o...