O cineasta Woody Allen tem em Meia-noite em Paris uma das suas melhores realizações. O filme conta que um romancista americano encantado pela capital francesa, após ouvir as 12 badaladas da meia-noite, em 2010 cai na fantasia de madrugar com intelectuais e artistas que fizeram na década de 1920 os parisienses anos loucos. Assim, ele “convive” em viagens fantásticas com Scott Fitzgerald, Hemingway, Gertrude Stein, Cole Porter, Buñuel, Toulouse-Lautrec, Dali e Picasso, pra falar só de alguns. E nesse alucinante realismo mágico decide ficar na cidade para sempre. Sem ser passadista, eu vi com prazer esse filme 3 vezes. E recomendo Meia-noite em Paris a quem tem bom gosto e algum conhecimento da geração perdida daqueles anos 20. Mas um amigo, que é cinéfilo de carteirinha e escreve ficção literária, assistiu essa obra de Allen em 9 sessões, curtindo cada uma no maior alumbramento. A partir da experi...