Tenho ciúme Ciume,Edvard Munch Do ar que gira E que respira O teu perfume. Tenho ciúme Da luz que bebe Nos olhos d'Hebe O brando lume. Tenho ciúme Desse retiro Que ouve o suspiro Do teu queixume. Tenho ciúme Da flor, senhora, Que em ti adora Celeste nume. Tenho ciúme De quanto existe Que me fez triste E me consome. Cidade do Rio, 25 de fevereiro de 1889. Fonte: www.antoniomiranda.com.br Imagem: Ciume - 1934/35 Óleo sobre tela 78x117cm, Munch musset, Oslo