Tenho ciúme
Da luz que bebe
Nos olhos d'Hebe
O brando lume.
Da luz que bebe
Nos olhos d'Hebe
O brando lume.
Tenho ciúme
Desse retiro
Que ouve o suspiro
Do teu queixume.
Desse retiro
Que ouve o suspiro
Do teu queixume.
Tenho ciúme
Da flor, senhora,
Que em ti adora
Celeste nume.
Da flor, senhora,
Que em ti adora
Celeste nume.
Tenho ciúme
De quanto existe
Que me fez triste
E me consome.
De quanto existe
Que me fez triste
E me consome.
Cidade do Rio, 25 de fevereiro de 1889.
Fonte: www.antoniomiranda.com.br
Imagem: Ciume -1934/35 Óleo sobre tela 78x117cm, Munch musset, Oslo
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