Era uma vez um rei chamado Massad, que governava um país extenso e cheio de fartura. Esse rei tinha apenas um filho, chamado Anuar, um príncipe virtuoso e de bom coração. Quando Massad morreu, Anuar o sucedeu no trono, governando, desde o início, com sabedoria e justiça. E o povo, que já o estimava sinceramente, passou a amá-lo e respeitá-lo ainda mais. Um único problema, entretanto, afligia Anuar: passado o período de um ano, que se guardava como luto pela morte do rei anterior, as leis do país exigiam que o novo rei se casasse tantas vezes quantas fossem necessárias, até que tivesse um filho para ser o futuro soberano. Mas Anuar não gostava de nenhuma mulher, nem acreditava que pudesse amar uma pessoa. Os conselheiros da coroa, com medo de que Anuar perdesse o trono, começaram a procurar-lhe pretendentes entre as princesas de outros países. Viviam a enaltecer a beleza e as virtudes dessas moças, mas o rei nem sequer ouvia as descrições que eles faziam. ...