Chegou, furioso: – Vem cá, Luzia, vem cá! Foi, com a noiva, para a varanda, sentou-se lá, e apanhando um cigarro, começou: – Quero saber de ti o seguinte, é verdade que viajaste, ontem, com o Chaves, de lotação? – Por quê? – Responde. Admitiu: – Viajei, sim. É verdade. Cantuária atira fora o cigarro: – Bem. O negócio é o seguinte, tu sabes que eu não sou ciumento, não sabes? – Sei. Continuou: – Pois é. Mas tudo tem um limite. E o meu limite é, justamente, o Chaves. Tu podes viajar, de lotação, com qualquer outro; viajar de bonde, de lotação e, até, de taioba. Mas o Chaves, não. Com o Chaves não quero. – Ué! Cantuária ergue-se. Em pé com as duas mãos enfiadas nos bolsos, disse a última palavra: – O Chaves é um canalha. Basta dizer o seguinte, não respeita nem as cunhadas! O miserável Espantada com a indignação do noivo, Luzia caiu na asneira de objetar: “Mas o Chaves parece tão bonzinho!” Foi um deus nos acuda. Diante da noiva em pânico, ele armou um barulho tremendo; e repetia: “Qualqu...