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Mostrando postagens com o rótulo intolerância

Nordestinos em São Paulo, Aluízio Falcão.

      Leio uma publicação da ECA/USP com várias reportagens escritas por estudantes de jornalismo. O tema é a saga dos migrantes. Há depoimentos de intelectuais nordestinos residentes em São Paulo, mas principalmente daqueles anônimos viventes de periferia. Comove-me o testemunho de uma senhora que migrou em companhia da filha. Contando a estória, diz essa mãe-coragem que a sua menina, diante da miséria reinante no cafundó natal, assim propôs a retirada: "Mãe, vamos pra São Paulo, vamos lutar na vida". Não me lembro, em prosa brasileira, de registro mais bonito para o verbo lutar.      A onda migratória para os grandes centros tem vários intérpretes: antropólogos, sociólogos, romancistas, e até um vereador chamado Bruno Feder, autor daquele famigerado projeto que simplesmente proibia a entrada de nordestino em São Paulo. Muito já se analisou e escreveu, para o bem e para o mal, sobre os personagens desta humilhante diáspora. Nenhum intérprete do fen...

Je Suis Charlie

 Maomé chora - charge de Carlos Ruas            

O Diário Roubado

     A escritora Régine Deforges,em O Diário Roubado narra a história de Leone uma garota de 15 anos que tem grande amor por Mélie, outra garota do mesmo colégio onde estuda numa pequena cidade da França nos anos 50.      A autora expõe todas as dificuldades sofridas, principalmente por uma delas, Léone, que teve sua vida totalmente devassada depois que um de seus diários foi lido. Como costumava acontecer com as adolescentes de décadas passadas, Léone narrava em diário, todas as suas angústias, dúvidas e amizades. Léone que tinha dificuldades na vida em família, conversava consigo mesma escrevendo  sobre suas necessidades e descobertas. Julgava seguro o lugar onde guardava um diário com as descrições de suas descobertas sexuais e nele, usava de franqueza para falar de seus prazeres hétero e homossexuais. Seu julgamento foi falhou:  o diário foi parar nas mãos de um dos rapazes que tendo sido rejeitado por ela, vingou-se lendo ...

Enquanto isso ...

Continuo  acompanhando pelos jornais o  desenrolar dessa abominável agressão sofrida por  jovens de 12 a 14 anos dentro  do  Colégio Agnes no Recife. Não  sou pedagoga, psicóloga, diretora de colégio, juiza de direito. Não tenho, portanto, nenhuma opinião com  embasamento nessas áreas. Tenho sim, enorme  indignação e algumas perguntas?  como  está a situação  escolar desses alunos, as vítimas, claro. continuam frequentando  as aulas? se sim, continuam assediados?  Sim; porque não  seria  surpresa se os agressores continuassem, já que  pra eles o prazer aumentou. Não  estão  frequentando as aulas? nesse caso vão  ser prejudicados também nos  respectvos anos letivos?  Um dos alunos agressores foi transferido para outra instituição saindo do  Col. Agnes provavelmente para outro colégio de bom  nível  educacional. Esse colégio que o  recebeu vai ficar atento para q...