Continuo acompanhando pelos jornais o desenrolar dessa abominável agressão sofrida por jovens de 12 a 14 anos dentro do Colégio Agnes no Recife. Não sou pedagoga, psicóloga, diretora de colégio, juiza de direito. Não tenho, portanto, nenhuma opinião com embasamento nessas áreas. Tenho sim, enorme indignação e algumas perguntas? como está a situação escolar desses alunos, as vítimas, claro. continuam frequentando as aulas? se sim, continuam assediados? Sim; porque não seria surpresa se os agressores continuassem, já que pra eles o prazer aumentou. Não estão frequentando as aulas? nesse caso vão ser prejudicados também nos respectvos anos letivos? Um dos alunos agressores foi transferido para outra instituição saindo do Col. Agnes provavelmente para outro colégio de bom nível educacional. Esse colégio que o recebeu vai ficar atento para que ele não pratique o bullying novamente? Enfim,o que penso é: enquanto as autoridades competentes em suas respectivas áreas discutem o que é, como acontece, qual a penalidade, se será aplicada, se é ou não caso policial...como estão os jovens vitimados por colegas dentro das dependências do Col. Agnes? Por enquanto, lí ameaça telefônica feita a uma família...
A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa. O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um di
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