O primeiro evento totalmente dedicado à literatura do Sertão de Pernambuco rendeu a um colégio estadual a indicação para o Prêmio Viva Leitura, dos Ministério da Educação e da Cultura. Por promoverem o Flis – Festival Literário de Sertânia, professores e alunos da Escola Olavo Bilac disputam R$ 30 mil com outras quatro instituições de ensino do País. O vencedor será conhecido quinta-feira, no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.
Desde 2007, o Flis dá a poetas e cantadores do município a chance de divulgar sua produção artística. Mas vai além: estimula os estudantes a ler e até produzir suas próprias poesias, contos, cordéis. A ideia partiu da mente inquieta do professor de português e literatura Josessandro Andrade, logo apoiado pelos colegas. “Queríamos fazer que o ambiente escolar tomasse conhecimento da arte do nosso lugar. Afinal, Sertânia é uma cidade poética”, enfatizou o educador.
De fato, o festival dobrou a frequência da biblioteca da Olavo Bilac e gerou o jornal Nascer do Poeta, fundado há menos de um ano pelos alunos Gilmarques Andrade e Derivaldo Santana, ambos com 18 anos. O número de estreia saiu de uma máquina de escrever emprestada pela diretora, depois reproduzido em copiadora e distribuído entre os estudantes. “Tirávamos dinheiro do nosso bolso para bancar o jornal”, conta Gilmarques, que terminou o ensino médio e já começa a trilhar o caminho da poesia.
No entanto, o Flis não se conteve nos muros da escola. Foi o embrião para a criação da Sociedade dos Poetas, Escritores, Compositores e Artistas de Sertânia (Sapecas), que trata de espalhar o amor pela arte das letras nas outras escolas e nos espaços públicos da cidade. O professor Josessandro também se orgulha da Casa do Poeta, local onde se apresentam cordelistas, cantadores e escritores.
Em 2007, o Flis homenageou Valdemar Cordeiro, sertaniense membro da União Brasileira de Escritores (UBE), falecido 15 anos antes. Também lembrou o compositor de frevos Francisco Dias Araújo, o Francisquinho, parceiro musical de Cordeiro e maestro da Orquestra Marajoara. Ano passado, foi a vez de marcar o centenário de morte de Machado de Assis e os 100 anos de nascimento de Solano Trindade, além do poeta Corsino de Brito.
O Flis é a única iniciativa do Norte-Nordeste a concorrer ao Prêmio Viva Leitura na categoria escolas particulares e públicas. A honraria é concedida desde 2006, com apoio da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, Ciência e Cultura (OEI) e patrocínio e execução da espanhola Fundação Santillana. O prêmio integra o Plano Nacional do Livro e da Leitura. São reconhecidas também as melhores práticas de bibliotecas e de pessoas físicas ou instituições.
Desde 2007, o Flis dá a poetas e cantadores do município a chance de divulgar sua produção artística. Mas vai além: estimula os estudantes a ler e até produzir suas próprias poesias, contos, cordéis. A ideia partiu da mente inquieta do professor de português e literatura Josessandro Andrade, logo apoiado pelos colegas. “Queríamos fazer que o ambiente escolar tomasse conhecimento da arte do nosso lugar. Afinal, Sertânia é uma cidade poética”, enfatizou o educador.
De fato, o festival dobrou a frequência da biblioteca da Olavo Bilac e gerou o jornal Nascer do Poeta, fundado há menos de um ano pelos alunos Gilmarques Andrade e Derivaldo Santana, ambos com 18 anos. O número de estreia saiu de uma máquina de escrever emprestada pela diretora, depois reproduzido em copiadora e distribuído entre os estudantes. “Tirávamos dinheiro do nosso bolso para bancar o jornal”, conta Gilmarques, que terminou o ensino médio e já começa a trilhar o caminho da poesia.
No entanto, o Flis não se conteve nos muros da escola. Foi o embrião para a criação da Sociedade dos Poetas, Escritores, Compositores e Artistas de Sertânia (Sapecas), que trata de espalhar o amor pela arte das letras nas outras escolas e nos espaços públicos da cidade. O professor Josessandro também se orgulha da Casa do Poeta, local onde se apresentam cordelistas, cantadores e escritores.
Em 2007, o Flis homenageou Valdemar Cordeiro, sertaniense membro da União Brasileira de Escritores (UBE), falecido 15 anos antes. Também lembrou o compositor de frevos Francisco Dias Araújo, o Francisquinho, parceiro musical de Cordeiro e maestro da Orquestra Marajoara. Ano passado, foi a vez de marcar o centenário de morte de Machado de Assis e os 100 anos de nascimento de Solano Trindade, além do poeta Corsino de Brito.
O Flis é a única iniciativa do Norte-Nordeste a concorrer ao Prêmio Viva Leitura na categoria escolas particulares e públicas. A honraria é concedida desde 2006, com apoio da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, Ciência e Cultura (OEI) e patrocínio e execução da espanhola Fundação Santillana. O prêmio integra o Plano Nacional do Livro e da Leitura. São reconhecidas também as melhores práticas de bibliotecas e de pessoas físicas ou instituições.
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