Solidão
Josué Araujo
Quando sentir-se só, dentro do quarto,
E você olhar pela janela aberta,
Lá fora, ainda a chuva torrente e esperta,
E n’alma sentindo dores de parto;
E quando você, olhando para cima,
Sentir-se que está porventura cético,
Do nosso Criador já quase hipotético,
Levando a vida sem nada de rima;
E quando ainda, mesmo que só contigo,
Não se lembrar d’um bom amigo antigo,
E se temer o abismo da paixão;
Também se a tua voz ficar abafada,
Presa na tua garganta sufocada,
Sim! Isto sim! Isto é que é solidão.
De Josué Araujo:
O Mistério da Bruxa de Areia Dourada
Josué Araujo
Quando sentir-se só, dentro do quarto,
E você olhar pela janela aberta,
Lá fora, ainda a chuva torrente e esperta,
E n’alma sentindo dores de parto;
E quando você, olhando para cima,
Sentir-se que está porventura cético,
Do nosso Criador já quase hipotético,
Levando a vida sem nada de rima;
E quando ainda, mesmo que só contigo,
Não se lembrar d’um bom amigo antigo,
E se temer o abismo da paixão;
Também se a tua voz ficar abafada,
Presa na tua garganta sufocada,
Sim! Isto sim! Isto é que é solidão.
De Josué Araujo:
O Mistério da Bruxa de Areia Dourada
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