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Banho de Açude, Regina Ruth Rincon Caires

             O aviso fora dado pela enésima vez...       Mas, vivendo a plenitude da meninice, como resistir a um banho de açude naquele calor infernal?!       Nos arredores da vila, nas áreas de vários sítios e fazendas, os açudes multiplicavam-se ano a ano. Escavados, brotados das minas; enfim, eles espocavam convidativos, tentadores.       E assim, para o desespero e a preocupação dos pais, não havia tarde que não terminasse com os meninos varando cercas de arame farpado, cruzando plantações, pastagens, e mergulhando nas águas nem sempre limpas daqueles imensos açudes.       E, apesar dos inúmeros avisos, Mário estava sempre entre eles. Cansava de prometer a si mesmo que não mais desobedeceria às ordens do pai, que não quebraria o acordo firmado com ele, mas era uma tentação quando os ponteiros do relógio ...