Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Pelé

A Verdadeira História do Jogo de Futebol Que Envergonhou Os Nazistas, El País

  Pepe Gálvez e Guillem Escriche contam na HQ ‘A partida da morte’ a história real do jogo em que prisioneiros ucranianos derrotaram soldados alemães, recriada no filme ‘Fuga para a vitória’, que teve Pelé como ator. No álbum em quadrinhos   El partido de la muerte  (“A partida da morte)”, inédito no Brasil), o roteirista Pepe Gálvez e o desenhista Guillem Escriche descrevem uma história real de heroísmo frente à barbárie. Em 9 de agosto de 1942, em Kiev, disputou-se um jogo de futebol que fez murchar o sorriso hierático dos ocupantes nazistas. Dentro de campo eram 11 contra 11, mas a diferença de circunstâncias entre os dois times era enorme. A equipe local era formada por jogadores desnutridos, com profundas cicatrizes pela repressão, quase sem tempo de preparação e com o ódio de uma invasão genocida no seu cangote. Como diz uma das protagonistas da históra, eram “os restos de uma derrota”. Já a equipe visitante era um combinado preparado pela Luftwaffe com o único obj...

O Jogador e Sua Bola, Affonso Romano de Sant' Anna

         A bola não é um mero artefato de couro. É um ser alado, de ouro, ave sagrada, que rompe as traves da gaiola, isto quando não é flor que ao abrir-se em gols nos mostra a luz de sua corola.          A bola difere do diamante. Não tem arestas. E, no entanto, arisca, risca a pele em ritmo de festa. Não tem arestas porque é polida, não pela mão, mas pelo pé do ourives, caso se chame Garrincha ou Pelé.          Se na Espanha a bola fosse um  touro, no gol, um toureiro faria da rede a capa ou estola. Mas, sendo no Brasil, ela é samba que o sambista cantarola, é toque na cuíca e caçarola, e a bandeira que o passista na avenida desenrola.              O jogador não é só mestre. É aluno que  carrega consigo a escola. E para ele o mundo é a bola. E sendo a bola seu coração, ele sabe  a liçã...