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Mostrando postagens com o rótulo adaptação

Os Karas, de Pedro Bandeira, breve nos cinemas.

 A Scriptonita Films e a Conspiração se uniram ao escritor  Pedro Bandeira  para a produção de séries e longas-metragens baseadas na série de livros mega-seller  Os Karas . Composta por seis livros*, as aventuras de Miguel, Cadú, Magri, Crânio e Chumbinho serão adaptadas pelos criadores Luca Paiva Mello e André Catarinacho, da Scriptonita, com produção executiva de Juliana Capelini e Renata Brandão, pela Conspiração. A primeira obra audiovisual prevista para chegar ao público é uma série de ficção adaptada a partir do livro inaugural de Os Karas:  A Droga da Obediência , sucesso editorial com mais de 7 milhões de exemplares vendidos que segue conquistando gerações desde o seu lançamento, em 1984.  ( Estadão) A droga da Obediência , foi o único livro de Pedro Bandeira que eu li. Conheci o autor numa noite de autógrafos na saudosa Livraria Cultura do Recife Antigo. Um vovô muito fofo, deu show de simpatia, paciência e vitalidade atendendo uma fila intermináve...

O Leão e o Rato, Millor Fernandes - fábula

       Depois que o Leão desistiu de comer o rato porque o rato estava com espinho no pé (ou por desprezo,mas dá no mesmo), e, posteriormente, o rato, tendo encontrado o Leão envolvido numa rede de caça, roeu a rede e salvou o Leão (por gratidão ou mineirice, já que tinha que continuar a viver na mesma floresta), os dois, rato e Leão, passaram a andar sempre juntos, para estranheza dos outros habitantes da floresta (e das fábulas). E como os tempos são tão duros nas florestas quanto nas cidades, e como a poluição já devastou até mesmo as mais virgens das matas, eis que os dois se encontraram, em certo momento, sem ter comido durante vários dias. Disse o Leão: – Nem um boi. Nem ao menos um paca. Nem sequer uma lebre. Nem mesmo uma borboleta, como hors-d’oeuvres de uma futura refeição. Caiu estatelado no chão, irado ao mais fundo de sua alma leonina. E, do chão onde estava, lançou um olhar ao rato que o fez estremecer até a medula. “A amizade resistiria à fome?” ...

A Morte e o Lenhador, cordel

A MORTE E O LENHADOR Marcos Mairton   (adaptado da fábula de La Fontaine) Foi o francês La Fontaine Quem, certa vez, me contou A história de um homem Que pela morte chamou, Mas depois se arrependeu, Quando ela apareceu E perto dele chegou. Era um velho lenhador Que andava muito cansado Do fardo que, até então, Ele havia carregado. Um fardo que parecia Sempre e sempre, a cada dia, Mais incômodo e pesado. Estava velho e doente, Sentia o corpo doído. Maltratado pelo tempo, Seu semblante era sofrido. Seguia, assim, seu caminho, Atormentado e sozinho, Sempre sujo e mal vestido. Certa vez, ao fim do dia, Quando ia pela estrada, Para a choupana que então Lhe servia de morada, Foi obrigado a parar Um pouco pra descansar Da extensa caminhada. Trazia um feixe de lenha Que foi buscar na floresta. Largou a lenha no chão, Passou a mão pela testa, Maldizendo-se da sorte, Pensou: – É melhor a morte, Que uma vida que não presta. – Não consigo carregar Essa lenha tão pesada. Já não tenho mais ...