é seu sobrinho e assistente Axel quem acaba conseguindo descobrir a mensagem do pergaminho. Basicamente diz que ao se seguir determinados passos, é possível chegar o centro da terra. Lidenbrock prepara imediatamente essa expedição, enquanto Axel o segue praticamente arrastado.
Os dois empreendem uma jornada até a Islândia, onde contratam o terceiro personagem de nossa história, seu guia e salvador de tudo, Hans, para então começarem a descer até as entranhas do planeta.
O livro é narrado por Axel, em forma de diário de viagem e, como eu disse, achei bem divertido de acompanhar essa história basicamente pelo humor involuntário causado pelo seu desespero ao não querer de forma alguma ir nessa jornada maluca e, também, pela forma com a qual Hans, sempre calado e em segundo plano, é o responsável por manter esses cientistas vivos. O homem é quase um robô e resolve tudo! O professor Lidenbrock está tão obcecado com sua expedição que ignora os perigos e o bom senso, trazendo aquele ar de cientista maluco.
Com o avanço da história, porém, vamos acompanhando a transformação desses personagens. O professor demonstra o quanto ama seu sobrinho, enquanto Axel cria uma determinação em completar sua missão. Hans, porém, continua a ser o verdadeiro Macgyver que resolve tudo.
As descobertas da viagem em si, podem não ser tão extraordinárias e surpreendentes para nós, um público que já cresceu acompanhando histórias baseadas nesse livro, mas para mim elas tiveram um encanto. Gostaria de ver em tela uma adaptação fiel do que é narrado nesse livro. Nem tudo são flores, porém. As várias análises de rochas e outras questões acadêmicas devem ter sido muito interessantes para quem entende do assunto, no meu caso fiquei sem entender muito bem quando eles entravam nessas discussões e segui em frente com a leitura, o que não comprometeu o entendimento da história.
Fonte: O Leitor Cabuloso
O livro foi lançado em 1864, quando Júlio Verne tinha 36 anos.
Eu acabei de ler Vinte Mil Léguas Submarinas...
ResponderExcluirAhh, eu comprei o livro na maior empolgação. Acontece que era uma edição escolar bem fininho, reduzida a ponto de prejudicar muito a história. Para não desqualificar o livro baseada numa edição medíocre, considerei não lido e vou ler 20 mil Léguas submarinas, numa edição correta. Você gostou?
ResponderExcluirMeu filho leu, antes de completar 11 anos. Leu já faz um tempo... e amou o livro.
ResponderExcluirVou ler os três mais conhecidos dele só agora. Tudo por causa do neto. Estou gostando de Viagem ao Centro da Terra. Theo vai me emprestar 20 mil léguas e A volta ao Mundo... Seu filho, como Theo serão adultos mais pacíficos e produtivos porque leem desde cedo.
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