de dezembro e começo de janeiro, desejamos “feliz ano novo”, mas o que queremos dizer com “feliz”?
Uma das formas de felicidade é a eudaimonia que, resumidamente, pode ser entendida como um sentimento de realização. Na newsletter de Austin Kleon, semana passada, ele recomendou um artigo do The Guardian que falava sobre um equívoco que cometemos quando pensamos sobre felicidade.
O texto, assinado pelo colunista Oliver Buckerman, traz a proposta de trocarmos alegria por realização em alguns momentos. Ele diz:
“Quando estiver assustado com uma escolha de vida, escolha “alargamento” em vez de felicidade. Estou em dívida com o terapeuta junguiano James Hollis pelo insight de que as principais decisões pessoais não devem ser feitas perguntando: "Isso me deixará feliz?", mas sim, "Essa escolha me aumentará ou me diminuirá?". Somos terríveis em prever o que nos deixará felizes: a questão rapidamente se afunda em nossas preferências estreitas por segurança e controle. Mas a questão do alargamento suscita uma resposta mais profunda e intuitiva. Você tende a apenas saber se, digamos, deixar ou permanecer em um relacionamento ou emprego, embora possa trazer conforto a curto prazo, significaria enganar-se no crescimento”
Às vezes, precisamos fazer coisas que não vão nos deixar felizes, mas são necessárias. Buscar a felicidade eterna é inútil mas, de vez em quando, podemos ir atrás da eudaimonia, do sentimento que fizemos algo importante.
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Imagem: Pixabay
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