Edição especial marca comemorações pelos 75 anos de Angústia, de Graciliano Ramos
Para comemorar os 75 anos da primeira edição de Angústia, de Graciliano Ramos, a editora Record lança na próxima semana uma edição especial do romance e abre um ciclo de debates que percorrerá cinco capitais do país. O primeiro evento ocorrerá na Universidade de São Paulo (USP), na terça-feira (20), e será aberto com um depoimento do escritor, professor, ensaísta e crítico literário Antônio Cândido.
O simpósio "Graciliano Ramos - 75 anos de Angústia" levará ao público uma visão multifacetada sobre esta grande obra da literatura brasileira, publicada pela primeira vez em 1936 quando Graciliano estava preso. Participarão dos debates os professores Elisabeth Ramos (neta de Graciliano) Erwin Torralbo Gimenez, Hermenegildo Bastos, Wander de Melo Miranda e Belmira Rita da Costa Magalhães, todos especialistas na obra do escritor alagoano.
Após a capital paulista, o simpósio acontecerá em outras quatro cidades: Brasília (22/9), Salvador (04/10), Maceió (06/10) e Belo Horizonte (26/10). Nesta última, o ciclo será encerrado com a exposição "Graciliano - 75 anos de Angústia" , no Saguão da Reitoria da UFMG, onde serão exibidos documentos, textos e objetos do autor.
A edição comemorativa de Angústia é organizada por Elizabeth Ramos e conta com posfácios de Otto Maria Carpeaux e Silviano Santigo, além de fortuna crítica e um texto de apresentação de Elizabeth Ramos. "Angústia constrói, através de uma galeria de personagens e da decadência do espaço e do ambiente, uma análise das infinitas roupagens de que se reveste a miséria humana", resume a professora sobre o terceiro romance do avô.
Escrito em ambiente de desassossego e intrigas, em plena repressão do governo Getúlio Vargas, Angústia reflete o desconforto do autor com a situação de insegurança em que vivia. "Falta-me tranqulidade, falta-me inocência, estou feito um molambo que a cidade puiu demais e sujou", pensa o narrador. Graciliano foi levado preso pouco depois de revisar as últimas páginas do livro.
(Do site da ed. Record: http://www.record.com.br/novidades_cada.asp?id_novidade=771)
(Agradeço a colaboração do internauta que identificou-se como T)
Para comemorar os 75 anos da primeira edição de Angústia, de Graciliano Ramos, a editora Record lança na próxima semana uma edição especial do romance e abre um ciclo de debates que percorrerá cinco capitais do país. O primeiro evento ocorrerá na Universidade de São Paulo (USP), na terça-feira (20), e será aberto com um depoimento do escritor, professor, ensaísta e crítico literário Antônio Cândido.
O simpósio "Graciliano Ramos - 75 anos de Angústia" levará ao público uma visão multifacetada sobre esta grande obra da literatura brasileira, publicada pela primeira vez em 1936 quando Graciliano estava preso. Participarão dos debates os professores Elisabeth Ramos (neta de Graciliano) Erwin Torralbo Gimenez, Hermenegildo Bastos, Wander de Melo Miranda e Belmira Rita da Costa Magalhães, todos especialistas na obra do escritor alagoano.
Após a capital paulista, o simpósio acontecerá em outras quatro cidades: Brasília (22/9), Salvador (04/10), Maceió (06/10) e Belo Horizonte (26/10). Nesta última, o ciclo será encerrado com a exposição "Graciliano - 75 anos de Angústia" , no Saguão da Reitoria da UFMG, onde serão exibidos documentos, textos e objetos do autor.
A edição comemorativa de Angústia é organizada por Elizabeth Ramos e conta com posfácios de Otto Maria Carpeaux e Silviano Santigo, além de fortuna crítica e um texto de apresentação de Elizabeth Ramos. "Angústia constrói, através de uma galeria de personagens e da decadência do espaço e do ambiente, uma análise das infinitas roupagens de que se reveste a miséria humana", resume a professora sobre o terceiro romance do avô.
Escrito em ambiente de desassossego e intrigas, em plena repressão do governo Getúlio Vargas, Angústia reflete o desconforto do autor com a situação de insegurança em que vivia. "Falta-me tranqulidade, falta-me inocência, estou feito um molambo que a cidade puiu demais e sujou", pensa o narrador. Graciliano foi levado preso pouco depois de revisar as últimas páginas do livro.
(Do site da ed. Record: http://www.record.com.br/novidades_cada.asp?id_novidade=771)
(Agradeço a colaboração do internauta que identificou-se como T)
Muito legal teu blog também, Regina!
ResponderExcluirUm abraço,
Rodrigo