Angústia - Graciliano Ramos
Angústia, capa da 1ªed. 1936 |
Ano de lançamento 1936
“Haviam desencadeado uma perseguição feroz. Tudo se desarticulava, sombrio pessimismo anuviava as almas, tínhamos a impressão de viver numa bárbara colônia alemã. Pior: numa colônia italiana” -
Trecho do livro Memórias do Cárcere. Refere-se aos Nazismo e Fascismo regimes que tanto encantavam Getúlio Vargas. Foi nessa época, e por ordem do então ditador brasileiro, que Graciliano Ramos escreveu Angústia, seu terceiro romance. Poucas horas depois de terminar o livro, Graciliano Ramos foi preso em Maceio, sob a alegação, jamais comprovada, de que havia conspirado no levante comunista de 1935. Mas vamos ao livro: Angustia foi lançado em agosto de 1936. Como toda a obra de Graciliano Ramos, leitura obrigatória até os dias atuais.
Angústia é narrado na primeira pessoa. Luis da Silva, sufocado pela solidão, busca de sentido para a vida, falta de motivação narra no presente e no passado. O personagem é um funcionário público pobre que mora em condições desumanas na periferia de uma cidade pobre. Angústia, termina com personagem derrotado pela humilhação sistemática que lhe confere a pobreza de sua vida. Luis da Silva assassina, em Julião, o que lhe angustia por toda a vida.
Leia mais:
http://www.mundovestibular.com.br/articles/2494/1/ANGUSTIA---Graciliano-Ramos-Resumo/Paacutegina1.html
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/graciliano-ramos/angustia-resumo.php
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