Desconhecidos ilustres fazem sucesso na Flip
Na Festa Literária Internacional de Paraty, um grupo vem chamando a atenção: os ilustres desconhecidos que buscam reconhecimento para suas obras
Na maior festa literária do Brasil, o repórter Edney Silvestre conversou com um grupo que vem chamando a atenção: os ilustres desconhecidos.
Rogério, um brasiliense, passeia com seus livros dentro de um caixão. Maurício, paulistano, declama, com entusiasmo, no meio do povo. Paulo, professor no interior da Paraíba, fica até 11 horas em cima de plataformas, vendendo e autografando o romance que escreveu. É ali também que ele carrega o lanche.
Tal como o professor Paulo, dezenas, talvez centenas de poetas, romancistas, cronistas, contistas, vêm para a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). Todos com o mesmo sonho: abrir as portas da fama e, quem sabe, da fortuna.
"Meu sonho é ser contratado por uma grande editora e estar entre os 10 mais vendidos do Brasil", revela o romancista Rogério Arvati.
O poeta cearense Ítalo Roveri, que produz os próprios livros, deseja, apenas, reconhecimento. "Eu estou divulgando os meus livros", ele conta.
Alguns ficam indiferentes, outros apóiam. "Nós precisamos comprar livros porque, se plantarmos livros, nós garantimos o futuro da nossa civilização", afirmou o professor Silvio Rodrigues.
Será que vale tanto esforço? “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”, disse o professor Paulo.
(Jornal Nacional ed.05/07/2008)
Na Festa Literária Internacional de Paraty, um grupo vem chamando a atenção: os ilustres desconhecidos que buscam reconhecimento para suas obras
Na maior festa literária do Brasil, o repórter Edney Silvestre conversou com um grupo que vem chamando a atenção: os ilustres desconhecidos.
Rogério, um brasiliense, passeia com seus livros dentro de um caixão. Maurício, paulistano, declama, com entusiasmo, no meio do povo. Paulo, professor no interior da Paraíba, fica até 11 horas em cima de plataformas, vendendo e autografando o romance que escreveu. É ali também que ele carrega o lanche.
Tal como o professor Paulo, dezenas, talvez centenas de poetas, romancistas, cronistas, contistas, vêm para a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). Todos com o mesmo sonho: abrir as portas da fama e, quem sabe, da fortuna.
"Meu sonho é ser contratado por uma grande editora e estar entre os 10 mais vendidos do Brasil", revela o romancista Rogério Arvati.
O poeta cearense Ítalo Roveri, que produz os próprios livros, deseja, apenas, reconhecimento. "Eu estou divulgando os meus livros", ele conta.
Alguns ficam indiferentes, outros apóiam. "Nós precisamos comprar livros porque, se plantarmos livros, nós garantimos o futuro da nossa civilização", afirmou o professor Silvio Rodrigues.
Será que vale tanto esforço? “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”, disse o professor Paulo.
(Jornal Nacional ed.05/07/2008)
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