A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa. O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um di...
Adorei a iniciativa!
ResponderExcluirQuero participar!
Existe alguma relação dos livros que eles gostariam de receber?
Pergunto para não haver muitos casos de duplicidade.
Boa tarde, Daniela.
ResponderExcluirPreferimos que sejam para a primeira série (7/8 anos); com relação à duplicidade, não há problema, segundo informação de uma das professoras, às vezes as crianças querem pegar o mesmo livro. No tópico "Chá de Letrinhas" tem a lista de todos os livros já enviados. O "Letrinhas Paraibanas", é o mais recente ainda não tem. Agradeço a disponibilidade. Um abraço.
L.E