Por sorteio o Clube Errante vai ler no mês de março o livro: A Imaginária de Adalgisa Nery.
Fui sombra à procura de equilíbrio
encontro no confuso desencontro
sem chegar à irrealidade do que sou.
(Adalgisa Nery)
FuHá muitos anos, me deparei com a escrita da Adalgisa Nery, um grande nome da literatura nacional. Apesar de pouco conhecida, por alguns, a autora lançou em 1959, A imaginária, livro best-seller da época; hoje, relançado pelo Grupo Editorial Record.
Em A Imaginária o enredo gira em torno de Berenice, que perde a mãe na infância e vai para um colégio interno. Mais tarde, porém ainda muito jovem, 15 anos, casa-se, mas a paixão e arroubos da juventude perdem espaço para o cotidiano violento de um relacionamento abusivo.
Ela passa a viver com a família do marido, entre eles, a sogra beata histérica. Logo o marido morre tuberculoso, mas seus problemas continuam, afinal, a sogra com atitudes mesquinhas e doentes está disposta a transformar a vida de Berenice num inferno. Ela, Berenice, foge com os filhos e resolve recomeçar sua vida, procurar um emprego
“A minha natureza não é de mulher pessimista. Sou um ser anaglífico vivendo uma sincera fusão de duas imagens de perspectivas semelhantes. [...] Daí sentir- -me constantemente no limbo. [...] Apesar de ter sido desde menina violentada pela vida, os meus olhos não perderam a noção do colorido e dos contornos e a minha alma não esqueceu a música e a harmonia.”
Ela passa a viver com a família do marido, entre eles, a sogra beata histérica. Logo o marido morre tuberculoso, mas seus problemas continuam, afinal, a sogra com atitudes mesquinhas e doentes está disposta a transformar a vida de Berenice num inferno. Ela, Berenice, foge com os filhos e resolve recomeçar sua vida, procurar um emprego
“A minha natureza não é de mulher pessimista. Sou um ser anaglífico vivendo uma sincera fusão de duas imagens de perspectivas semelhantes. [...] Daí sentir- -me constantemente no limbo. [...] Apesar de ter sido desde menina violentada pela vida, os meus olhos não perderam a noção do colorido e dos contornos e a minha alma não esqueceu a música e a harmonia.”
O desenho de uma vida desestruturada é o retrato autobiográfico de Adalgisa Nery em seu casamento com o pintor Ismael Nery. “Ali tem muita coisa de minha biografia, tem muita coisa reforçada com minha imaginação”, diz Adalgisa
(Resenha do blog Poesia na Alma de Lílian Farias
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