A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa. O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um di
Parabéns, Regininha! Uma honra poder te ajudar nestes e nos próximos 5 anos! Beijos e parabéns!
ResponderExcluirParabéns, que venham mais 5! Você aguenta? Se me dissessem que eu aguentaria, eu não acreditaria... mas cá estamos. Bjs, Valeu o esforço, está vendo. Continue, seu trabalho é importante! Ladyce
ResponderExcluirObrigadão, Marcelinho!
ResponderExcluirLadyce, eu tb não acreditaria. Algumas vezes pensei em largar, precisei mudar a forma de ver para, também, mudar de ideia. Valeu. bjs.
Que honra!!! Sucesso pra você o Livro Errante. Ajudarei sempre que precisar com muito prazer.
ResponderExcluirBjim
Eu que agradeço, Amanda. bj
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