Carlos Souto Pena Filho, poeta do azul,nasceu no Recife no dia 17 de maio de 1928. Seu pai era o comerciante português Carlos Souto Pena e sua mãe D. Laurinda Souto Pena. Cursou o ensino fundamental em Portugal. Quando voltou ao Recife, estudou no Colégio Nóbrega e no Joaquim Nabuco.
Muito cedo começou a escrever e manifestar sua vocação poética. Em 1947, publicou no Diário de Pernambuco o soneto Marinha. Daí em diante continuou publicando seus poemas nos suplementos de outros jornais do país. Era saudado como promessa de um grande poeta da novíssima geração pernambucana.
Os primeiros sonetos e poemas escritos foram reunidos e publicados sob o título geral de O tempo de busca. Mais tarde, Carlos Pena Filho publicou um longo poema intitulado Memórias do Boi Serapião; O poema é uma versão erudita do gênero de cordel e inicia de forma sentimental e melancólica.
Foi colaborador do Diario de Pernambuco, Diário da Noite, Folha da Manhã, porém marcou sua atividade jornalística, principalmente, no Jornal do Commercio, onde dirigiu a seção Literatura, mais tarde intitulada Rosa dos Ventos.
Ingressou na Faculdade de Direito do Recife, em 1953, juntou-se a companheiros de uma geração que se interessava muito pela política, pela sociologia e, principalmente, pela literatura, e muito pouco pela Ciência do Direito.
Tendo realizado um mediano exame vestibular, Carlos Pena Filho impôs-se graças à sua sólida cultura. Isso não o impedia de recorrer, vez por outra, à sua imaginação para se safar dos imprevistos. Certa feita, havendo se equivocado durante uma prova oral sobre determinada questão de Direito, refutou o professor que o advertia afirmando com ênfase que um novo mas já “famoso jurista europeu” – Fred Zimeman – pensava do modo como se expressara. O professor aceitou sua “tirada” sem saber, e provavelmente nunca soube, que Fred Zimeman, era justamente um diretor cinematográfico de invulgar talento, responsável pela direção do filme Matar ou Morrer, um dos melhores westerns de todos os tempos, então em voga.
Formado em 1957 publicou: A vertigem lúcida. Carlos Pena estava no auge de sua arte e as edições dos seus livros logo se esgotavam.
Sua última poesia, Eco, foi publicada no Jornal do Commercio, no domingo, véspera de sua morte trágica.
No dia 2 de junho de 1960, o poeta estava no carro de seu amigo, quando foram atingidos por um ônibus desgovernado. Carlos Pena recebeu uma violenta pancada na cabeça. O rádio logo divulgou a notícia e as autoridades e os amigos acorreram ao Pronto Socorro. O motorista e o amigo tiveram ferimentos leves, mas Carlos Pena não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 10 de junho de 1960.
(Fontes: wikipedia,www.portalsaofrancisco.com.br,site Pref. Cidade do Recife)
Estátua de Carlos Pena Filho - Praça da Independência, popularmente conhecida como: Pracinha do Diário |
Muito cedo começou a escrever e manifestar sua vocação poética. Em 1947, publicou no Diário de Pernambuco o soneto Marinha. Daí em diante continuou publicando seus poemas nos suplementos de outros jornais do país. Era saudado como promessa de um grande poeta da novíssima geração pernambucana.
Os primeiros sonetos e poemas escritos foram reunidos e publicados sob o título geral de O tempo de busca. Mais tarde, Carlos Pena Filho publicou um longo poema intitulado Memórias do Boi Serapião; O poema é uma versão erudita do gênero de cordel e inicia de forma sentimental e melancólica.
Foi colaborador do Diario de Pernambuco, Diário da Noite, Folha da Manhã, porém marcou sua atividade jornalística, principalmente, no Jornal do Commercio, onde dirigiu a seção Literatura, mais tarde intitulada Rosa dos Ventos.
Ingressou na Faculdade de Direito do Recife, em 1953, juntou-se a companheiros de uma geração que se interessava muito pela política, pela sociologia e, principalmente, pela literatura, e muito pouco pela Ciência do Direito.
Tendo realizado um mediano exame vestibular, Carlos Pena Filho impôs-se graças à sua sólida cultura. Isso não o impedia de recorrer, vez por outra, à sua imaginação para se safar dos imprevistos. Certa feita, havendo se equivocado durante uma prova oral sobre determinada questão de Direito, refutou o professor que o advertia afirmando com ênfase que um novo mas já “famoso jurista europeu” – Fred Zimeman – pensava do modo como se expressara. O professor aceitou sua “tirada” sem saber, e provavelmente nunca soube, que Fred Zimeman, era justamente um diretor cinematográfico de invulgar talento, responsável pela direção do filme Matar ou Morrer, um dos melhores westerns de todos os tempos, então em voga.
Com Clara Maria, única filha. |
Sua última poesia, Eco, foi publicada no Jornal do Commercio, no domingo, véspera de sua morte trágica.
No dia 2 de junho de 1960, o poeta estava no carro de seu amigo, quando foram atingidos por um ônibus desgovernado. Carlos Pena recebeu uma violenta pancada na cabeça. O rádio logo divulgou a notícia e as autoridades e os amigos acorreram ao Pronto Socorro. O motorista e o amigo tiveram ferimentos leves, mas Carlos Pena não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 10 de junho de 1960.
(Fontes: wikipedia,www.portalsaofrancisco.com.br,site Pref. Cidade do Recife)
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