Dezenas de livros, entre eles clássicos da literatura mundial, estavam sendo jogadas no lixo por funcionários da Escola Estadual Ernesto Monte, em Bauru, a 345 km da capital paulista. Os exemplares estavam acondicionados em sacos plásticos e parte deles foi amontoada na sarjeta da calçada da escola, na Praça das Cerejeiras.
O fotógrafo João Roberto Alcará, de 49 anos, que passava pelo local, ficou intrigado com a cena. Ele fez fotos do que considerava "um descaso com a cultura" e interpelou os funcionários.
Ao verem que ele fazia fotos, os funcionários ainda tentaram arrastar os sacos para o interior da escola. Alcará apanhou alguns exemplares, entre eles o livro "A Escola dos Robinsons", de Júlio Verne, editado em 1938. Um manuscrito na capa indica que a obra tinha sido ofertada à escola, em 1939, por Antonio Garcia. O livro traz ainda o carimbo da biblioteca da escola.
Entre os exemplares queimados, dois eram livros de história natural em francês. Alcará achou absurdo um estabelecimento de ensino se desfazer do que considerava "raridades", jogando no lixo. "Se não interessavam mais à escolas, poderiam ter sido doados a outra instituição", disse.
Procurada, a direção da escola informou que apenas a Secretaria de Estado da Educação poderia se manifestar. Em nota, a Secretaria informou ter determinado à Diretoria Regional de Ensino de Bauru que faça uma apuração preliminar para averiguar responsabilidades e tomar as medidas cabíveis. "É importante destacar que a Secretaria repudia qualquer ação de desperdício do bem público", diz a nota.
(Fonte: agência estado)
O fotógrafo João Roberto Alcará, de 49 anos, que passava pelo local, ficou intrigado com a cena. Ele fez fotos do que considerava "um descaso com a cultura" e interpelou os funcionários.
Ao verem que ele fazia fotos, os funcionários ainda tentaram arrastar os sacos para o interior da escola. Alcará apanhou alguns exemplares, entre eles o livro "A Escola dos Robinsons", de Júlio Verne, editado em 1938. Um manuscrito na capa indica que a obra tinha sido ofertada à escola, em 1939, por Antonio Garcia. O livro traz ainda o carimbo da biblioteca da escola.
Entre os exemplares queimados, dois eram livros de história natural em francês. Alcará achou absurdo um estabelecimento de ensino se desfazer do que considerava "raridades", jogando no lixo. "Se não interessavam mais à escolas, poderiam ter sido doados a outra instituição", disse.
Procurada, a direção da escola informou que apenas a Secretaria de Estado da Educação poderia se manifestar. Em nota, a Secretaria informou ter determinado à Diretoria Regional de Ensino de Bauru que faça uma apuração preliminar para averiguar responsabilidades e tomar as medidas cabíveis. "É importante destacar que a Secretaria repudia qualquer ação de desperdício do bem público", diz a nota.
(Fonte: agência estado)
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