Pular para o conteúdo principal

Primeiro seguidor errante

     Meu primeiro seguidor foi Fred Matos, de quem eu havia lido Melhor que a Encomenda. Não lembro como já havia feito contato com ele, só sei que tão logo o Blogger disponibilizou tags para seguidores, ele chegou.
      Fiquei muito feliz, claro. Eu já conhecia o blog que Fred Matos mantém e babava com as fotos com que ilustra suas postagens. 


Além de Melhor Que A Encomenda, ganhei dele Anomalias  que estão disponíveis para empréstimo. 
     Uma vez, paguei um mico!!! Vou contar.
     Escolhi um conto do autor e copiei todinho no blog, feliz da vida com o que tinha feito porque gostei do texto, achava que ia agradar.  No outro dia, de manhã, encontrei um email onde Fred, gentilíssimo, informava que na minha postagem havia uns "errinhos" de digitação e, por essa razão, me enviava anexo o texto correto. Fiquei intrigada e fui ver.  Morri de vergonha: estava cheio de erro de digitação. Fiz as correções, informei e me desculpei com o autor que mais uma vez, cavalheiro, minimizou a tragédia. 
     Desde então  nunca mais fiz qualquer postagem quando estou caindo de sono. Nunca mais!

Comentários

  1. Que ótima história, Regina, muito legal mesmo....

    Quanto aos erros de digitação, ah! eles acontecem com todos nós. è difícil, às vezes, percebermos os nossos próprios erros de digitação... Quantas vezes eu volto às minhas próprias resenhas, que em geral levo bem umas 3 a 4 horas para chegar ao que imagino ser o texto final, para depois de publicá-las, dias depois, relê-las e lá está uma dislexia digitalizada, um "hn" no lugar de "nh" e assim por diante. A grande vantagem da internet é que a gente sempre pode voltar e corrigir... Infinitamente...

    Excelente postagem, bjnhs,

    ResponderExcluir
  2. Por exemplo, no comentário acima... è no lugar de É. Caso de pensar mais rápido do que os dedos. rs...

    ResponderExcluir

Postar um comentário

comentários ofensivos/ vocabulário de baixo calão/ propagandas não são aprovados.

Postagens mais visitadas deste blog

A Beleza Total, Carlos Drummond de Andrade.

A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa. O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um di

Mãe É Quem Fica, Bruna Estrela

           Mãe é quem fica. Depois que todos vão. Depois que a luz apaga. Depois que todos dormem. Mãe fica.      Às vezes não fica em presença física. Mas mãe sempre fica. Uma vez que você tenha um filho, nunca mais seu coração estará inteiramente onde você estiver. Uma parte sempre fica.      Fica neles. Se eles comeram. Se dormiram na hora certa. Se brincaram como deveriam. Se a professora da escola é gentil. Se o amiguinho parou de bater. Se o pai lembrou de dar o remédio.      Mãe fica. Fica entalada no escorregador do espaço kids, pra brincar com a cria. Fica espremida no canto da cama de madrugada pra se certificar que a tosse melhorou. Fica com o resto da comida do filho, pra não perder mais tempo cozinhando.      É quando a gente fica que nasce a mãe. Na presença inteira. No olhar atento. Nos braços que embalam. No colo que acolhe.      Mãe é quem fica. Quando o chão some sob os pés. Quando todo mundo vai embora.      Quando as certezas se desfazem. Mãe

Os Dentes do Jacaré, Sérgio Capparelli. (poema infantil)

De manhã até a noite, jacaré escova os dentes, escova com muito zelo os do meio e os da frente. – E os dentes de trás, jacaré? De manhã escova os da frente e de tarde os dentes do meio, quando vai escovar os de trás, quase morre de receio. – E os dentes de trás, jacaré? Desejava visitar seu compadre crocodilo mas morria de preguiça: Que bocejos! Que cochilos! – Jacaré, e os dentes de trás? Foi a pergunta que ouviu num sonho que então sonhou, caiu da cama assustado e escovou, escovou, escovou. Sérgio Capparelli  CAPPARELLI, S. Boi da Cara Preta. LP&M, 1983. Leia também: Velho Poema Infantil , de Máximo de Moura Santos.