Bem carioca, as marchinhas de carnaval refletiam a vida naquela cidade. Da falta de moradia (Daqui não saio) a gozações de toda espécie* ( Cabeleira do Zezé) tudo era liberado e fazia sucesso no carnaval
Paquito e Romeu Gentil (1949)
Cabeleira do Zezé
João Roberto Kelly e Roberto Faissal(1963)
Paquito e Romeu Gentil (1949)
Daqui não saio,
Daqui ninguém me tira!
Onde é que eu vou morar?
O senhor tem paciência de esperar:
Ainda mais com quatro filhos
Onde é que vou parar?
Sei que o senhor tem razão
Pra querer a casa pra morar,
Mas onde eu vou ficar?
No mundo ninguém perde por esperar,
Mas já dizem por aí
Que a vida vai melhorar.
Cabeleira do Zezé
João Roberto Kelly e Roberto Faissal(1963)
Ei, ei
Olha a cabeleira do ZezéSerá que ele é?Será que ele é?
Olha a cabeleira do ZezéSerá que ele é?Será que ele é?
Será que ele é bossa nova?Será que ele é Maomé?Parece que é transviadoMas isso eu não sei se ele é
Corta o cabelo deleCorta o cabelo deleCorta o cabelo deleCorta o cabelo dele
(— "Cabeleira do Zezé" não foi feita com a intenção de gozar dos gays. De homofóbica, não tem nada. A música foi criada em 1964 como uma brincadeira para um garçom cabeludo de um bar no Leme que eu frequentava muito.) O Globo 30/01/2023- Fala de João Roberto Kelly
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