Um, amimado pela
dona, dormia em almofadões. Outro, no borralho. Um passava a leite e
comia em colo. O outro, por feliz, se dava com as espinhas de peixe do
lixo.
Certa vez, cruzaram-se no telhado e o bichano de luxo arrepiou-se todo, dizendo:
– Passa ao largo, vagabundo! Não vês que és pobre e eu sou rico? Que és gato de cozinha e eu sou gato de salão? Respeita-me, pois, e passa ao largo…
– Alto lá, senhor orgulhoso! Lembra-te de que somos irmãos, criados no mesmo ninho.
– Sou nobre. Sou mais que tu!
– Em quê? Não mias como eu?
– Mio.
– Não tens rabo como eu?
– Tenho.
– Não caças ratos como eu?
– Caço.
– Não comes rato como eu?
– Como.
– Logo, não passas dum simples gato igual a mim. Abaixa, pois a
crista desse orgulho e lembra-te que mais nobreza do que eu não tens – o
que tens é apenas um bocado mais de sorte…
Fonte:O Conto Brasileiro
Fonte:O Conto Brasileiro
Ótimo vou acrescentar minhas atividades.
ResponderExcluirO gato vaidoso
Excluiragora eu consigo saber a resposta das pontuações HAHAHAH
ResponderExcluirFábula que se aplica bem ao ser humano. Arrogância é uma das desvirtudes (inventei agora) do nosso tempo.
ResponderExcluirAssinado: Mary Lee
Acho que da humanidade, Mary Lee. Não só do nosso tempo.
ExcluirQual o enredo dessa história?
ResponderExcluirEssa pequena história tem um enredo linear. Prefiro lhe passar um link que explica de forma simples sobre enredo, assim o próprio leitor poderá responder a questão. Abraço. Segue o link:https://www.todamateria.com.br/enredo/
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirfábula
ResponderExcluirOnde posso conseguir o resumo
ResponderExcluirComo eu consigo fazer um resumo
ResponderExcluirCaro Anônimo, apenas diga com suas palavras o que você entendeu, que lição a historinha passa. É um fábula muito curtinha e clara. Tente! Tenho certeza de que vai conseguir.
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