Dedico a Theo a simplicidade e singeleza desse poema.
À tarde, o cavalinho branco
está muito cansado:
mas há um pedacinho do campo
onde é sempre feriado.
onde é sempre feriado.
O cavalo sacode a crina
loura e comprida
loura e comprida
e nas verdes ervas atira
sua branca vida.
sua branca vida.
Seu relincho estremece as raízes
e ele ensina aos ventos
e ele ensina aos ventos
a alegria de sentir livres
seus movimentos.
seus movimentos.
Trabalhou todo o dia, tanto!
desde a madrugada!
desde a madrugada!
Descansa entre as flores, cavalinho branco,
de crina dourada!
de crina dourada!
Escrito por Cecília Meireles com 9 anos de idade
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