Estou acabando de ler Soldados de Salamina, meu primeiro livro de Javier Cercas. Um fato real, a guerra civil da Espanha é o cenário da história de Sánchez Mazas, que realmente existiu. É sobre ele que um jornalista escreve. Quando, por fim, termina o livro, acha que ele não ficou bom e volta a seu trabalho num jornal. Nessa ocasião, conhece o escritor Roberto Bolaños que diz ter lido dois livros seus. O jornalista é o próprio Javier e os livros lidos por Bolaños existem realmente... Não vou falar mais. Recomendo a leitura de Soldados de Salamina
Javier Cercas vem para Olinda em novembro. O escritor, deu essa pequena entrevista para o site da Fliporto.
Ah, não conheço os autores brasileiros que ele citou.
Quem conta melhor uma mentira: um político ou um escritor?
Se o escritor é um escritor de ficção e
bom, o escritor de ficção. Cabe acrescentar que o escritor de ficção não
só está autorizado, está obrigado a fazê-lo.
Os irmãos Goncourt falaram da História como um romance verdadeiro. A história é uma ficção baseada na realidade?
Não: se acaso a história é uma realidade
baseada na ficção; mas não é uma ficção. Pode ser literatura, e da boa,
mas não – repito – uma ficção. E quem diz que o é não sabe o que é uma
ficção. Nem o que é a história.
Quais são os autores brasileiros que Javier Cercas mais gosta de ler?
Conheço mal a literatura brasileira, mas
gosto de Machado de Assis e Guimarães Rosa. Entre os mais jovens, li
Michel Laub e Daniel Galera; ambos me parecem muito bons.
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