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Meu segundo dia na Fliporto

                                   
Só agora, conto o que vi e mais gostei na Fliporto. Os organizadores deram muita importância ao público infantil e isso ne agradou. Mais de uma árvore ao redor do lago, serviu para pendurar livros, colocar cadeirinhas, um contador de histórias, almofadas e climatizadores. Em todas as árvores havia muitas crianças ou famílias.  Sesi, Focca, Banco Itau, Colégio Lubienska e mais de uma livraria dedicaram-se à formação de novos leitores.

 
Hoje aprendi sobre José Lins do Rego o que nenhum professor me ensinou. Zé Lins, liberto do Regionalismo era totalmente desconhecido. Vou ler o autor novamente, agora com outros olhos. José Lins só tem outra face completamente fora da temática do norddeste porque nao deu ouvidos a Manuel Bandeira, que o aconselhava a manter-se  na´palha da cana.
 
Laurentino Gomes arrasou. Penso que quem não gosta de história, hoje mudou de opinião.  Ele falou também da necessidade dos historiadores escreverem de forma simples. Como de resto, quem escreve para os jovens e quer ser lido tem de ser simples, claro, didático. Disse Laurentino.
 
Finalizei minha noite da tenda Literária ouvindo dois recitais: um de música flamenca, que não me agradou. Meu cérebro ainda não está adaptado àquele jeito de cantar tão árabe e em seguida vi a Rita Gullo que cantou Vinícius de Moraes.
Ah, me estatelei no chão também e, creiam, os gentis jovens recepcionistas não moveram um dedo pra ajudar. 
 
Terminei a noite acompanhando a Seresta de Olinda, um evento fora da Fliporto. Formidável.
Mais de 1 da manhã , morro de sono zzzzzzzzz

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