E
refiz meu amor na humildade
O
amor, muitas vezes, inocente
Perambula
e margeia em vis veredas
Suas
cabaças de mel ficam azedas
E
azedam o coração da gente
O
orgulho nos torna indiferente
Arrogância
nos toma e vira lei
Contra
a espada da empáfia então lutei
Pra
tornar meu viver felicidade
Dos
grilhões do orgulho me soltei
E
refiz meu amor na humildade
O
orgulho destrói e desagrega
Apodrece
o melhor dos sentimentos
E
nos faz esquecer os bons momentos
Envenena
e a, si mesmo, ele renega
Pelo
mar do rancor ele navega
Nesse
mar de engano eu naveguei
E
enganado pensava que era rei
Mas
fui bobo da corte na verdade
Dos
grilhões do orgulho me soltei
E
refiz meu amor na humildade
Ser
humilde não é ser alienado,
Baixar
sempre a cabeça pro que vem
É
pensar muito, muito mais além
Ter
a serenidade do seu lado
Ser
humilde é sentir-se magoado
E
não guardar pra si como guardei
Arriscar
um amor como arrisquei
Por
tolice é uma inutilidade
Dos
grilhões do orgulho me soltei
E
refiz meu amor na humildade
A
arrogância tem troco, tem seu preço
Como
a lei da ação e reação
Angustia
e aprisiona o coração
Revira
a nossa vida pelo avesso
Hoje
em dia a humildade é o que ofereço
Antes
mágoa, rancor e vaidade
Em
minha vida faltou sinceridade
Para
não sofrer mais então mudei
Dos
grilhões do orgulho me soltei
E
refiz meu amor na humildade
Não
se paga uma ofensa com outra ofensa
Nem
se fere por se sentir ferido
Não
se diz “eu te amo” ao pé do ouvido
E
se grita “eu te odeio” numa sentença
Quem,
como eu, não pensou e agora pensa?
Como
é curta essa vida! Então irei
Ser
feliz sendo humilde. E tentarei
Cultivar
mais amor, serenidade
Dos
grilhões do orgulho me soltei
E
refiz meu amor na humildade
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